Eu quero um amor. Sim é isso mesmo que você está lendo, eu
disse que quero um amor. Nunca pensei que diria isso, até porque o ultimo
sentimento que eu tive que sempre chamei de amor não foi aquilo que se chama de
boa experiência. Mas eu quero sim um amor. Acho que já estou curada para poder
vive-lo.
Mas o amor que eu quero é simples e puro, não quero esse
amor de novela, filme e contos de fadas, onde você tem que correr atrás da
pessoa e enfrentar pai, mãe, tio, sobrinho e até papagaio. Esses amores
complicados onde você enfrenta mundos e fundos e acha que no final vai ter o
tão sonhado feliz para sempre. Não, não é mesmo esse amor que eu quero hoje pra
mim.
Eu quero que ele chegue devagar, tranquilo, sem invadir a
minha paz que eu lutei tanto pra conseguir. Quero aquele amor calmo, que vai te
consumindo aos poucos até você se da conta que já não consegue ficar um dia sem
falar com a pessoa. Aquele que você tem que construir aos poucos, não aquele
que já chega te rasgando o peito.
Tardes juntos jogando vídeo-game sem ter que me preocupar o
que ele vai pensar ou não da minha cara sem maquiagem, do meu cabelo bagunçado
e da minha roupa folgada. Porque eu sei
que ele vai me achar linda do jeito que eu estou. Poder ser eu mesma, falar o
que eu quiser sem ter que medir minhas palavras com medo dele me
achar vulgar, ou burra, ou sei lá o que. Porque eu sei que quando a gente se
achou, a gente aprendeu a gostar de cada detalhe, cada falha, cada qualidade um
do outro.
Se esse tipo de amor existe é ele que eu quero, se ele se
encontra perdido no meio desses amores de cinema, pode deixar que eu irei procurá-lo.
Porque como dizia Cazuza:
“... eu quero um amor tranquilo com sabor de fruta mordida.”
Rafaella M.
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